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terça-feira, 30 de julho de 2013

BARONESAS

Não estamos falando dos títulos nobiliárquicos ou títulos de nobreza, que foram criados no período medieval, com o intuito de estabelecer  uma relação relação social entre o titular e o monarca. Desta feita, estamos tratando da planta perene, aquática, flutuante, de caule curto e inflado, com um tufo de raízes finas de até 60 cm de comprimento, propaga-se tanto por sementes como por meios vegetativos, originária da América do Norte e do Sul,  esta planta que tem a capacidade de despoluir as águas é também conhecida por  aguapéjacinto d'água, lírio d´água, mururé, moreru e rainha dos lagos, que tem por nome cientifico Eichhórnia crassipes.
Por funcionar como um autêntico filtro biológico, esta planta, passou a ser pesquisada e utilizada em projetos de pré-tratamento de rios e esgotos, pois suas raízes retêm as impurezas contidas na água e estas, quando se decompõe pela ação de microorganismos, vão servir de nutrientes para a planta. Por sua capacidade de limpar, esta planta pode perfeitamente ser usada nas águas para o abastecimento público, removendo naturalmente muitas das impurezas que, de outra forma, teriam de ser eliminadas com substâncias químicas. Por suas virtudes - além de purificar a água, serve de alimento a suínos e para a utilização em biodigestores.
Alguns cuidados se fazem necessários na sua utilização, como por exemplo, de quinze em quinze dias, recomenda-se retirar algumas plantas deixando espaço para outras crescerem. 
A presença da  planta (Eichhórnia crassipes), é um bioindicador de má administração urbana, pois significa haver lançamentos de esgotos sem tratamento nos corpos d’água, consequentemente poluídos, que vêm passando por problemas com sua reprodução fora de controle.
Muito conhecida da população ribeirinha, quando não dispensados os devidos cuidados, essa planta toma a superfície do rio formando um tapete verde, desse modo impede a oxigenação da água causando a mortandade de peixes. É a mais séria planta daninha aquática existente no país,  pois, é bastante vigorosa, aumentando sua área em 15% por dia e dobrando-a a cada 6-7 dias e em condições ótimas ela chega a produzir 480ton/ha./ano de massa verde.  
  PORÉM PODE CAUSAR DOENÇAS - Devido à sua grande proliferação nos ambientes poluídos por despejos domésticos, as baronesas podem contribuir na difusão de doenças associadas à água, já que podem arrastar com suas eficientes raízes as bactérias, vírus e fungos e, portanto, disseminar uma infinidade de doenças.
 As baronesas no ambiente de água doce ou salobra criam também o habitat preferido para a procriação de MOSQUITOS e, também caramujos do gênero a planária causadora da Esquistossomose. Ao morrerem além de devolver a água toda impureza por ela coletada, em sua decomposição, consomem o oxigênio da água e produzem um grande mau cheiro. 
 Neste aspecto, pedimos que a Prefeitura Municipal de São Caetano/PE, por seu gestor, que se tome providências no sentido de se fazer limpeza necessária neste sentido, para que a planta que toma o leito de nosso Rio Ipojuca não seja causadora de doenças e que diminua a proliferação de MOSQUITOS (pernilongos), que além de propagar doenças não deixam a população dormir.