Não estamos
falando dos títulos nobiliárquicos ou títulos de nobreza, que foram criados no
período medieval, com o intuito de estabelecer uma relação relação
social entre o titular e o monarca. Desta feita, estamos tratando da planta perene,
aquática, flutuante, de caule curto e inflado, com um tufo de raízes finas de
até 60 cm de comprimento, propaga-se tanto por sementes como por meios
vegetativos, originária da América do Norte e do Sul, esta planta que tem
a capacidade de despoluir as águas é também conhecida por aguapé, jacinto
d'água, lírio d´água, mururé, moreru e rainha dos
lagos, que tem por nome cientifico Eichhórnia crassipes.
Por
funcionar como um autêntico filtro biológico, esta planta, passou a ser
pesquisada e utilizada em projetos de pré-tratamento de rios e esgotos, pois
suas raízes retêm as impurezas contidas na água e estas, quando se decompõe
pela ação de microorganismos, vão servir de nutrientes para a planta. Por sua
capacidade de limpar, esta planta pode perfeitamente ser usada nas águas para o
abastecimento público, removendo naturalmente muitas das impurezas que, de
outra forma, teriam de ser eliminadas com substâncias químicas. Por suas
virtudes - além de purificar a água, serve de alimento a suínos e para a
utilização em biodigestores.
Alguns
cuidados se fazem necessários na sua utilização, como por exemplo, de quinze em
quinze dias, recomenda-se retirar algumas plantas deixando espaço para outras
crescerem.
A presença da planta (Eichhórnia crassipes), é um bioindicador de má
administração urbana, pois significa haver lançamentos de esgotos sem
tratamento nos corpos d’água, consequentemente poluídos, que vêm passando por
problemas com sua reprodução fora de controle.
Muito
conhecida da população ribeirinha, quando não dispensados os devidos cuidados,
essa planta toma a superfície do rio formando um tapete verde, desse modo
impede a oxigenação da água causando a mortandade de peixes. É a mais séria
planta daninha aquática existente no país, pois, é bastante vigorosa, aumentando sua
área em 15% por dia e dobrando-a a cada 6-7 dias e em condições ótimas ela chega a
produzir 480ton/ha./ano de massa verde.
PORÉM PODE CAUSAR DOENÇAS - Devido à sua grande
proliferação nos ambientes poluídos por despejos domésticos, as baronesas podem
contribuir na difusão de doenças associadas à água, já que podem arrastar com
suas eficientes raízes as bactérias, vírus e fungos e, portanto, disseminar uma
infinidade de doenças.
As baronesas no ambiente de água doce ou salobra criam
também o habitat preferido para a procriação de MOSQUITOS e, também caramujos
do gênero a planária causadora da Esquistossomose. Ao morrerem além de devolver a água toda impureza por ela coletada, em sua
decomposição, consomem o oxigênio da água e produzem um grande mau
cheiro.
Neste aspecto, pedimos que a Prefeitura Municipal de São Caetano/PE, por seu gestor, que se tome providências no sentido de se fazer limpeza necessária neste sentido, para que a planta que toma o leito de nosso Rio Ipojuca não seja causadora de doenças e que diminua a proliferação de MOSQUITOS (pernilongos), que além de propagar doenças não deixam a população dormir.
Neste aspecto, pedimos que a Prefeitura Municipal de São Caetano/PE, por seu gestor, que se tome providências no sentido de se fazer limpeza necessária neste sentido, para que a planta que toma o leito de nosso Rio Ipojuca não seja causadora de doenças e que diminua a proliferação de MOSQUITOS (pernilongos), que além de propagar doenças não deixam a população dormir.